Senhas roubadas e prevenção de prejuízos

Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying para o jornal eletrônico do SIEEESP

O uso de malwares para roubar senhas de internautas cresceu cerca de 60% em 2019, muito disso em razão da imprudência dos usuários. O mecanismo para roubo de senha mais comum é o PSW, ferramenta que obtém dados direto dos navegadores dos usuários e utilizam vários métodos de ataque. Podem roubar tanto senhas para acesso de serviços na internet (como o Facebook ou Google), como senhas de acesso ao sistema bancário. Além disso, os vírus também roubam arquivos de algum lugar específico do computador ou do celular. 

Grandes plataformas como Google, Facebook, Instagram, Twitter e Dropbox, por exemplo, têm como padrão informar via e-mail ou SMS qualquer alteração realizada em seus dados cadastrais, bem como quando há um novo acesso. Sempre fique atento a essas mensagens. 

É crime invadir (entrar, tomar conhecimento ou acessar sem permissão) e instalar (baixar, copiar ou salvar sem permissão), os dados e informações armazenadas bem como o próprio dispositivo informático da vítima que sofre a invasão ou a instalação de vulnerabilidades. 

Para evitar se tornar vítima desses ataques, o recomendável é bloquear pop-ups, jamais compartilhar suas senhas por meio de e-mail ou em mensagens de redes sociais, manter sempre todos os seus programas atualizados, ativar a autenticação de dois fatores, assinar a notificação para outras violações e usar sempre um gerenciador de senhas confiável para manter suas senhas salvas na máquina ou aplicativo seguro, reduzindo o perigo furto de dados e informações.
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